Associação de Plastimodelismo do Rio de Janeiro

Impressionante um kit viajar mais de 28 mil km pra chegar na nossa mão.
É a tal da globalização, dizem...

Chegou esta semana junto de outras tranqueiras vindo de Bolonha via LuckyModels e Curitiba. Está na promoção de natal deles com um bom preço (U$ 40), e como além da aviões sou meio chegado em embarcações, nada mais natural que montar um hidroavião. Se era pra ser inglês (tema de 2013), WWII e 1/72 (meus temas prediletos), o Sunderland novo da Italeri era uma escolha óbvia.

Hoje vou postar somente algumas fotos das árvores, que pretendo aproveitar num review mais detalhado. Deixa eu explorar um pouco mais a criança, mas pretendo amanhã começar a escavar o plástico. A ideia é terminar ainda esta ano


A caixa:


Dentro dela:


O fundo da caixa, com os esquemas de pintura:


As árvores de peças:








PEs:


Decais:


Amanhã, mão na massa!

Eu acho esse avião demais, vou acompanhar ansioso!

Hoje neste projeto foi dia de pesquisa

Pra não dizer que não fiz nada, fiz um primeiro dryfit das partes principais - asas e metades da fuselagem. Excelente o encaixe!



Caramba, o bicho é grande!!!

Mais um?
De olho!

Também acho esse avião demais!
Antigamente só havia este kit, na 1/72, da Airfix e eu não sei se o molde era bom ou ruim. Mas o da Italeri parece ser bem melhor!
Estarei acompanhando atentamente!
Boa sorte!

João Bosco

Bichão hein!! Acompanhando.

Abç

Tô de olho também!

Abraço,

Bom, começando...

Primeiramente um test-fit dos componentes principais pra ver como vai "ficar" o bicho.
O encaixe das peças é muito bom, a despeito do tamanho e da complexidade.

Fiz também uma "carreta" pra ele, pois lá pra frente vou querer apoia-lo na vertical. Isso também ajuda a proteger o casco dele...
Coisa básica, isopor de bandeja de supermercado colado com cola quente.





continua!

Problema!

O kit tem um interior muito bacana, com um monte de detalhes da estrutura (do cavername) do casco.
Só que também é cheio de marcas de injeção!

O meu medo era que, depois da pintura, o wash revelasse aquele monte de círculos das marcas de injeção, arruinando o acabamento. Daí parti pra mapear as marcas e tentar dar um jeito nelas

Na foto, estão marcadas em preto, a caneta. Eram (só as prioritárias!) 18 a boreste (mais visíveis por causa da porta dianteira que pretendo deixar aberta) , oito na metade de bombordo:










Deu um trabalhão pra limpar pelo menos as prioritárias, aquelas que dava pra ver com as partes principais "apontadas" no lugar...

Apelei pra minha dremel tabajara que trabalha em baixa rotação (a Dremel verdadeira tem um RPM alto demais e derrete o plástico mesmo na veloc mais baixa). Pra arrematar, as minhas "limas" feitas com fita de aço de dentista. Passei um pouco de cola líquida e (espero!) vai ficar mais difícil de perceber.




Mais tarde vou dar uma demão de tinta pra ver se prestou.
Continua!

Lima interessante....

Finalmente um tempinho pra relatar o progresso dele... vou postando aos poucos.

Tinha parado, ainda no ano passado, limpando o quaquilhão de marcas de injeção no interior. Em perspectiva, à exceção das que ficam diretamente no cockpit e no interior do compartimento de bombas, podem deixá-las como estão. Vai ser muito difícil mesmo ver qualquer coisa lá pra dentro.

Natal, etc e viajei para Maricá pra passar o ano novo.
Levei minha maleta de utilidades e o kit, e me instalei confortavelmente no meu atelier remoto no quarto de hóspedes da casa do sogrão. Boas instalações!



Ataquei o interior do kit, começando por um origami danado nos PEs dos assentos dos pilotos sem ter à mão boas ferramentas, uns PEs duros da gota serena... ficaram.
O resto? Cai feito uma luva apertada, quer dizer, cada maldita peça tem que ser limpa, trimada, ajustada, testada, desrebarbada. De longe engana, mas de perto parece um kit da Amodel

Pelo menos o painel de controle em PE+decal ficou alinhado direito.
Só dei uma incrementada com os manetes (uma dúzia deles!) que ficam bem visíveis. Fiz em scratch, pedacículos de sprue com uma gotinha de cola nas pontas. Pintura, wash Vallejo, drybrush, verniz. Atrás da transparência deve ficar aceitável.

Maneiro é que acho que foi o meu primeiro cockpit "duplex"













O mesmo vale para as peças do deck das bombas e dos artilheiros e pras torretas.
Aliás, malditas torretas. Recomendo fortemente a quem for tentar este kit que largue de ser pão duro e compre as máscaras que a Eduard acabou de lançar. Pintar aqueles frames na unha é trabalho pra chinês viúvo aposentado.











Apontando tudo, depois de dezenas de testes "a seco" (sério, não contei mas com certeza foram mais de cem abre-e-fecha, sempre com alguma coisa "pegando") estamos prontos pra fechar o pastel de fuselagem.










Mas isso é assunto pra outro post!

Ta ficando bom isso ai

Também estou gostando de ver esse interior.

Gostei muito do interior.

O sombreamento/wash tá na medida.

Beleza Ricardo