Bf 109G-6 Eduard 1/48 (FINALIZADO)

[Brettas]

Indo para a parte boa.
Pintei o interior do radiador em RLM 04 já que todo "papo" terá a mesma cor. Usei as grelhas do kit e não os PEs.
Colei o conjunto do radiador e retirei o leme facilitar a pintura que será branco.







Inté daqui a pouco!

[Brettas]

Uma pequena comparação entre as carenagens do Hasegawa e Eduard.
O Eduard é melhor que o Hasegawa em muitos pontos, como na sua forma e detalhes, mas o Hasegawa consegue alguns pontos com relação ao cuidado de outras partes.



Indiquei com seta vermelha alguns pontos negativos nas duas carenagens:
Eduard: Dobradiça das carenagens e escapamentos exagerados.



Hasegawa: Bolha dos cartuchos das MG 131, radiador e carenagem com problemas na sua forma.



Inté a pintura!!

[Brettas]

Frestas fechadas, alguns detalhes corrigido e alumínio aplicado.
Agora sim, está com cara de um "Gustav"!








Aqui a minha sucata em andamento no Harpias e Águias!
https://www.facebook.com/HarpiaseAguiasdaLuftwaffe/



Inté então!

[Brettas]

Sombreamento!





Inté!!

[Brettas]

Agora sim, iniciando a pintura com RLM 76. Mistura com Acrilex acrílica brilhante!!
Farei uma mudança com relação a aeronave escolhida para representar. Como já tenho mais de 180 kits do Bf 109 nas cores alemãs, este vai ser em homenagem ao 101/3. vadászszázad, os famosos "Pumas" da Hungria. Uma máquina fabricada pela MWG Györ.
Breve, a aeronave escolhida!







Inté mais!!

[Augusto]

Legal, gosto destes 109 com marcações diferentes

[Brettas]

Então é isso, vou representar um "Gustav" com as cores e marcas da Força Aérea Real Húngara.
Depois da Primeira Grande Guerra a Hungria foi proibida de ter uma força aérea, mas nos anos 30, escondido de outras nações, os pilotos já começavam a voar e treinar e em 1939 viu sua primeira ação contra os Eslovacos.
Em junho 1941, junto com a Alemanha, a Hungria participou da invasão da Rússia e seus pilotos voando os "Emil" marcarão um número modesto de vitórias. A versão E já era uma aeronave ultrapassada para a época. No entanto, quando foram equipados com os "Gustav" os ases começaram a surgir em maior número e László Dániel foi um deles.
László nasceu em 1922 e durante a Segunda Guerra foi tenente do famoso Esquadrão 101/3 Pumas com base Veszprém no verão de 1944. Com esta unidade participa da defesa territorial contra as incursões dos aviões americanos. Obteve 10 vitórias confirmadas, sendo 3 partilhadas e 1 vitória não confirmada.
Sobre seu Bf 109G-6 WNr.760381 W-0 + 21 era uma aeronave fabricada pela Gyor e ostentava na cauda 5 barras de vitórias, algo raro nos caças húngaros. A camuflagem era em 74, 75 e 76, mas tendo o 74 num tom mais claro. Isso pode ser visto em vários "Gustav" da época.
Fonte da imagens:
https://www.flickr.com/photos/28092068@N03/page1





Inté!

[Brettas]

A pintura da camuflagem foi feita em RLM 76 nas partes inferiores e lados da fuselagem. O RLM 75 e depois uma mistura de 74 e 75 paras as áreas mais escuras como nas asas e partes superiores da fuselagem.
O resultado está aí!
Agora é acertar alguns pontos na camuflagem de acordo com as fotos que tenho da aeronave.







Comparação dos dois kits, Hasegawa e Eduard.





Inté mais!

[Brettas]

Um dos piores problemas para o modelista é quando inicia a colocação dos decais e observa que não estão de acordo com as referências. Infelizmente é isso que aconteceu com esses decais. Não me lembro da empresa, mas vieram num kit de 109 muito ruim, portando acompanharam a qualidade o modelo.
Decais completamente focos e sem cola nenhuma. Tive que recorda o interior das cruzes, pois eram brancos.
Letras da fuselagem, números do WNr e marcas de vitórias da cauda, diferentes na forma e tamanho.







Inté!

[Brettas]

Para diminuir o tamanho dos dois escapamentos, lixei a parte superior e preferi fazer as duas chapas de proteção com plasticard. O PE do kit é bem feito, mas como o escapamento, maior do que deveria ser.
É uma peça muito fácil de reproduzir.



Inté mais!!

[Brettas]

Está praticamente finalizado a pintura em envelhecimento. Farei ainda pequenas correções na camuflagem.
Agora é partir para as "miudezas".





Inté mais!

[Brettas]

As "miudezas"!
Sempre tive a impressão de que as pernas do trem de pouso do "Hundertneum" foram modificadas na versão "Gustav". Um "experten" em 109 poderia ajudar melhor, mas pelo que pude observar existem duas diferenças nas versões do 109F-1 ao G-2 e do G-4 ao K.
Notem que a perna foi modificada (penso assim) para ganhar mais resistência. Existe também diferença na "tesoura" do amortecedor, mas ainda não pude verificar com mais atenção.
A Eduard melhorou a perna feita no "velho G-6" retirando aquele cabo do freio hidráulico, mas esta perna seria melhor representada nas versões anteriores ao G-4. Pelo menos o novo F-4 terá as pernas corretas!



Inté!

[Brettas]

As pernas do trem de pouso tem um bom encaixe, mas não é preciso. Conhecer a posição de todo o conjunto do trem de pouso é importante para que o modelo fique correto.
O 109 assim como o 190 possuem o trem de pouso bem diferente de outras aeronaves, são lindos pousados, mas um posicionamento errado do conjunto coloca em risco toda a beleza de suas linhas refinadas.
Vou deixar para falar do kit no final.









Inté.

[Augusto]

Muito bacana, mas dizer que o trem de pouso do 109 é lindo... Como diz o ditado, quem ama o feio bonito lhe parece.

[ArmouredSprue]

Excelente post Bretas

Não me canso de admirar e de aprender com suas montagens.

Plastiabraços

Paulo