Re: Typhoon Mk.Ib 1/48 Limited Edition Eduard #11117
Enviado: 05 Fev 2019, 02:19
Finalizando a montagem!
Já estamos em janeiro de 2019, e depois de muitos percalços vamos terminar essa montagem.
Faltavam agora o weathering e as miudezas, trem de pouso, antenas, pitot, etc. A instalação dessas peças, algumas bastante delicadas, transcorreu sem nenhuma intercorrência. A antena de VHF foi feita em scratch com um pedacinho de fio de cobre, a peça da folha de fotogravados é totalmente inacurada comparada com as fotos dos Typhoon.
Sobre o Weathering, aplicado antes das peças miúdas, digo que não gosto muito do estilo dito "moderno" de envelhecimento que é uma espécie de moda ultimamente.
Chegamos ao paroxismo de as pessoas representarem máquinas que tinham no máximo alguns meses de existência como se estivessem abandonadas em um ferro-velho por décadas. OK, as condições do front eram duríssimas, as equipes de manutenção eram sobrecarregadas e detalhes como pintura eram francamente supérfluos, mas pelas fotos vê-se que mesmo máquinas tidas e tratadas como descartáveis não eram tão desgastadas assim, salvo raras exceções. Essa percepção se aplica especialmente o objeto deste projeto, um avião que "sobreviveu" à Guerra e agora, em tempos de paz, recebia um tratamento digamos, mais digno.
As fotos do MR-U tiradas após a guerra mostram um avião com um grau relativamente baixo de desgaste, no máximo alguns arranhões e um queimado discreto na pintura próximo dos escapamentos, algum inevitável óleo escorrendo do motor e de resto uma estrutura limpa e até um pouco polida, não fosco chapada como pode ter sido nos duros meses de serviço em combate.
Assim, com isso em mente, restringi-me a acentuar muito discretamente as linhas de painel, sempre com tons próximos ao da pintura base apenas para dar uma ilusão de volume, fazer algum chipping com um lápis Prismacolor nas áreas de maior tráfego (sobre os walkaway das asas e na borda do cockpit, por exemplo). Para simular um pouco de queimado na pintura, que de qualquer forma deveria ser recente datando de poucas semanas ao sol do verão de 1945, apliquei um filtro com tinta óleo branca e beige, muito diluída a ponto de ficar quase imperceptível - só para quebrar o chapado da camuflagem. Um verniz semibrilho do Dryco poliéster automotivo para selar tudo e pronto.
Para as rodas e os escapamentos usei os excelentes conjuntos em resina da linha Brassin da Eduard. Os detalhes dessas peças são excepcionais e realmente eles adicionam bastante valor a áreas nas quais a Hasegawa não caprichou tanto.
Os cubos das rodas foram pintados com alumínio da linha Extreme Metal da AK e os pneus com preto e "pneu" da K4, tudo sobre uma base de Stynylrez preto gentilmente cedido pelo amigo Inimá e que uso parcimoniosamente em áreas nobres de projetos selecionados. Os escapamentos partiram de uma base de Dark Iron (Mr. Metal Color da Gunze), uma tinta aplicada a pincel e depois "polida" com um pincel seco. O efeito é incrível, fazendo um tom de metal queimado ótimo. Em seguida, um pouco de ferrugem com um Exhaust Wash Rust da AK e um pouco de pigmento Rust, fixado com água raz. Depois de pintadas, o trabalho foi colar com CA.
As últimas peças adicionadas foram os trilhos dos foguetes. Aproveitando a oportunidade oferecida pelo kit, que traz os foguetes separados dos trilhos, dei um acabamento caprichado nos trilhos e os instalei sem os foguetes, como aliás ficavam os Typhoon no solo até pouco antes de sair em missão. Ademais, as fotos do MR-U o mostram assim, sem foguetes mas com os trilhos no lugar.
Para dar uma pequena variada no quase clichê que são os cintos de segurança arrumadinhos e paralelos, posicionei um deles com a ponta saindo para fora do cockpit - como aliás muitas fotos mostram esse arrnjo que facilitava a entrada e a acomodação do piloto no cockpit. E finalmente, quase cinco meses depois de iniciado, temos o nosso Typhoon pronto.
No último capítulo, a seguir, colocarei alguns comentários mais conclusivos sobre o Projeto e fotos mais bem produzidas do modelo pronto.
Já estamos em janeiro de 2019, e depois de muitos percalços vamos terminar essa montagem.
Faltavam agora o weathering e as miudezas, trem de pouso, antenas, pitot, etc. A instalação dessas peças, algumas bastante delicadas, transcorreu sem nenhuma intercorrência. A antena de VHF foi feita em scratch com um pedacinho de fio de cobre, a peça da folha de fotogravados é totalmente inacurada comparada com as fotos dos Typhoon.
Sobre o Weathering, aplicado antes das peças miúdas, digo que não gosto muito do estilo dito "moderno" de envelhecimento que é uma espécie de moda ultimamente.
Chegamos ao paroxismo de as pessoas representarem máquinas que tinham no máximo alguns meses de existência como se estivessem abandonadas em um ferro-velho por décadas. OK, as condições do front eram duríssimas, as equipes de manutenção eram sobrecarregadas e detalhes como pintura eram francamente supérfluos, mas pelas fotos vê-se que mesmo máquinas tidas e tratadas como descartáveis não eram tão desgastadas assim, salvo raras exceções. Essa percepção se aplica especialmente o objeto deste projeto, um avião que "sobreviveu" à Guerra e agora, em tempos de paz, recebia um tratamento digamos, mais digno.
As fotos do MR-U tiradas após a guerra mostram um avião com um grau relativamente baixo de desgaste, no máximo alguns arranhões e um queimado discreto na pintura próximo dos escapamentos, algum inevitável óleo escorrendo do motor e de resto uma estrutura limpa e até um pouco polida, não fosco chapada como pode ter sido nos duros meses de serviço em combate.
Assim, com isso em mente, restringi-me a acentuar muito discretamente as linhas de painel, sempre com tons próximos ao da pintura base apenas para dar uma ilusão de volume, fazer algum chipping com um lápis Prismacolor nas áreas de maior tráfego (sobre os walkaway das asas e na borda do cockpit, por exemplo). Para simular um pouco de queimado na pintura, que de qualquer forma deveria ser recente datando de poucas semanas ao sol do verão de 1945, apliquei um filtro com tinta óleo branca e beige, muito diluída a ponto de ficar quase imperceptível - só para quebrar o chapado da camuflagem. Um verniz semibrilho do Dryco poliéster automotivo para selar tudo e pronto.
Para as rodas e os escapamentos usei os excelentes conjuntos em resina da linha Brassin da Eduard. Os detalhes dessas peças são excepcionais e realmente eles adicionam bastante valor a áreas nas quais a Hasegawa não caprichou tanto.
Os cubos das rodas foram pintados com alumínio da linha Extreme Metal da AK e os pneus com preto e "pneu" da K4, tudo sobre uma base de Stynylrez preto gentilmente cedido pelo amigo Inimá e que uso parcimoniosamente em áreas nobres de projetos selecionados. Os escapamentos partiram de uma base de Dark Iron (Mr. Metal Color da Gunze), uma tinta aplicada a pincel e depois "polida" com um pincel seco. O efeito é incrível, fazendo um tom de metal queimado ótimo. Em seguida, um pouco de ferrugem com um Exhaust Wash Rust da AK e um pouco de pigmento Rust, fixado com água raz. Depois de pintadas, o trabalho foi colar com CA.
As últimas peças adicionadas foram os trilhos dos foguetes. Aproveitando a oportunidade oferecida pelo kit, que traz os foguetes separados dos trilhos, dei um acabamento caprichado nos trilhos e os instalei sem os foguetes, como aliás ficavam os Typhoon no solo até pouco antes de sair em missão. Ademais, as fotos do MR-U o mostram assim, sem foguetes mas com os trilhos no lugar.
Para dar uma pequena variada no quase clichê que são os cintos de segurança arrumadinhos e paralelos, posicionei um deles com a ponta saindo para fora do cockpit - como aliás muitas fotos mostram esse arrnjo que facilitava a entrada e a acomodação do piloto no cockpit. E finalmente, quase cinco meses depois de iniciado, temos o nosso Typhoon pronto.
No último capítulo, a seguir, colocarei alguns comentários mais conclusivos sobre o Projeto e fotos mais bem produzidas do modelo pronto.
