Spitfire PR. MK. IG 1/72 AzModel Fotos Finais!!!

[João Bosco N Mendes]

Caraco, existiu isso? Nessa cor? Lutou em que frente?
Durante a "drole du guerre"?
Com a palavra, nosso expert 1/2 noite.

João Bosco

[luiz carlos-f100]

Existiu sim Bosco reconhecim,ento pela Europa .... Aqui André pvc ter uma ideia, como disse o MID, era bem clarinho, algo como que um branco sujo, mas olha aqui :

[Andre Cardoso]

Nova pintura!

Metade Pantera Cor de Rosa metade PRU Pink



E totalmente pintado.

[Mobi]

Ficou fofíssimo!!!

Abraço,

[meianoite2]

Agora sim.


Parece a Pantera Cor de Rosa depois de tomar um susto

[Andre Cardoso]

A tinta ficou bem lisa. Depois do verniz e wash vai dar um realce.



Agora vou dar uma polida nessa tinta com o papel da 3M... Acho que vai alisar mais ainda a tinta.

[meianoite2]

A cor era por essa mesmo, Bosco!

Os ingleses tentaram um monte de esquemas nos primórdios da Guerra pros aviões de reconhecimento. Camuflagem padrão, preto, azul royal (um bem escuro, usaram no Oriente Médio), verde clarinho-bebê, cinza de vários tons... eles acabaram convergindo prum azul médio (PRU Blue), às vezes com cinza (ou branco) nas partes superiores pros aviões que voavam em altitude e essa coisa meiga rosada pros aviões que voavam baixo, normalmente nos crepúsculos, abaixo da cobertura de nuvens. Essa cor mesclava-se extremamente bem contra as nuvens ao amanhecer e ao entardecer - quando inclusive o ângulo do sol projetava sombras em terra que facilitavam a interpretação das fotos tiradas em baixa altitude.

O problema era que, se por um lado a camuflagem rosinha era excelente quando vista do solo denunciava ridiculamente o avião contra o solo se visto por um caça - de cima. E como muitas das fotos eram tiradas em ângulo oblíquo, o avião todo - asas superiores inclusive - deveria ser camuflado de rosinha.

O lance era vir em vôo rasante, chegar rápido, fotografar e sair mais rápido ainda, antes da flak e/ou os caças inimigos acordarem. Essa versão que o André está modelando (P.R. Mk. IG) inclusive levava armas pra eventualidade de algo (caças) dar ruim, lembrando que normalmente aviões de reconhecimento não levavam armas pra aliviar peso (e fugir ainda mais rápido).

Esse rosinha continuou sendo usado por um bom tempo ainda, na época do Dia D ainda estava em uso.

Uma leitura legal sobre esses loucos puxados pelo Sq. Ldr. Sidney Cotton que iam sozinhos pra tirar retrato dos tedescos pode ser visto aqui: http://www.airrecce.co.uk/WW2/recce_ac/RAFAR.html

O Cotton, por sinal, é um personagem que vale um livro.
Veja mais sobre ele: http://en.wikipedia.org/wiki/Sidney_Cotton

HTH!

[yerrcastro]

Andre, muito bom! E gostei da aula Meianoite.

[Andre Cardoso]

Henrique valeu.

Eduardo vc me tirou uma duvida, quanto ao armamento

[Andre Cardoso]

Uma mão de verniz





Vou dar outra mão para ver se o brilho aumenta.

[Andre Cardoso]

Colando os decais percebi que colei os profundores invertidos. Arranquei tudo, vai pra lixa e correção da pintura

[Andre Cardoso]

Deu uma caca na parte de baixo da pintura depois que eu mandei future... meio casca de laranja. Tive que tirar e repintar.

Demorou um pouco, mas resolvi. Agora já com decais e wash.





Quase pronto, mas não gostei.

[Marcelo Tarkus]

Achei bacana André.

Interessante a posição das insígnias das asas.....

[João Bosco N Mendes]

Nossa, os decais da asa são ali mesmo?
Alô meia-noite, Houston chamando!

João Bosco

[meianoite2]

Nossa, os decais da asa são ali mesmo?
Alô meia-noite, Houston chamando!

João Bosco

Primeiramente, tá ficando muito bom.
Vê se leva ele na reunião hoje, fotografia nunca captura legal a cor da criança!

João,
Sim, o cocares são ali mesmo!
Esse avião é bastante bem documentado, e há fotos comprovando essa localização.

O grupo que reunia os Spits de reconhecimento nesses primeiros tempos tinham uma boa dose de "liberdade" para experimentar esquemas de pintura, etc - tudo para tentar melhorar a camuflagem e aumentar as chances de retorno das fotografias. Naqueles tempos antes da transmissão de fotos on-line, missão de reconhecimento bem sucedida era aquela em que o avião voltava - o que não necessariamente valia para caças e bombardeiros...

Mesmo assim, as missões que o PR. Mk.IG realizava eram das mais arriscadas - reconhecimento em baixa altitude. Por isso os aviões eram armados, mantinham itens como a blindagem do para-brisas e eram pintados com esse rosinha, que era pra confundi-los com as nuvens imediatamente acima, na hora do crepúsculo que era quando eles preferiam fotografar. Mesmo assim, era uma roleta russa - as missões eram chamadas de "dicing" - de "dicing with death" (jogando dados com a morte).

Aliás, este tópico bem que poderia ir pro SIG dos Spits.
Admin??