Olhem a pancada que esse RPG deu no T-72 na Síria.
Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
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Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
Não houve reação dos outros tanques... que porrada!!
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Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
Pois é, os outros tanques parecem não reagir. Só se deslocam no final.
Tem um cara que sai correndo do tanque.
Tem um cara que sai correndo do tanque.
Henrique
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Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
Eu vi.. ele sai por baixo?
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Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
Acho que ele sai por baixo sim. Nos comentários do vídeo alguém fala sobre uma saída de emergência embaixo.
Deve ser uma semelhante a essa encontrada pelo Rick no último segundo:
Deve ser uma semelhante a essa encontrada pelo Rick no último segundo:
Henrique
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Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
Tem uma saida sim, o cara deu sorte. Uma senhora pancada
F 100
Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
Aquilo não é um RPG simples, não. Deve ser uma arma anti-tanque.
Abraços,
Abraços,
Mobi
Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
Que porrada linda heim!
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Re: Tank T-72 sendo destruído por um RPG-29
É por essa e outras que não se pode colocar nas mãos de ignorantes, armamento mais sofisticado. Se lhes dessem tacapes, machados de pedra lascada fariam melhor uso.
Senão vejamos.
É regra básica, presente em qualquer manual militar, que tanques não podem se envolver em guerra urbana sem apoio intenso e extensivo de infantaria.
Foi por isso que, entre outras tantas coisas, as unidades blindadas alemãs tinham, inicialmente, unidades especificas de infantaria motorizada, as Panzergrenadier. Todos os exércitos modernos seguem essa mesma cartilha, criando, como os alemães de então, veículos específicos para transporte de infantaria e acompanhamento das unidades blindadas. Além de ampliar e limpar as brechas formadas pelos blindados, dão também segurança preventiva.
Olhando as imagens, vê-se três patos sentados, numa rua estreita demais para tanques evoluírem, sem cobertura de infantaria, sem um perímetro de segurança, cercados por edificações altas e pedindo para sofrer um ataque por armas anticarros, RPG ou mesmo coquetéis Molotov, vindos do alto. Lembrem-se que a parte mais vulnerável de um tanque é a sua cobertura superior. Esse MBT tinham tão pouco espaço que só poderiam ir para frente ou para trás, o que é temerário e mesmo inadmissível.
O tanque atacado sofre o impacto, ao que parece, na área do motor, posterior a torre. O bulkhead resiste um tempo e após começa o processo de destruição do veículo que culmina com a explosão dos magazines da arma principal e dos secundários, bem como das armas pessoais. O tripulante que escapa, possivelmente muito queimado e com poucas chances de sobrevivência, o faz pelas escotilhas de emergência, localizadas no assoalho do carro. Quase certamente é o motorista, já que nesse MBT há uma ao lado do seu banco e pela explosão da torre, os dois tripulantes ali instalados devem te morrido instantaneamente.
Chama a atenção também a falta de iniciativa dos demais veículos ao sofrerem um ataque. Momentos preciosos são passados antes que reajam e comecem a recuar. Se houvesse mais armas antitanques ou RPG-29, teríamos mais duas vítimas.
Pode-se argumentar que os veículos estavam numa área segura, de concentração para alguma atividade futura. Nesse caso, sem tropas de infantaria, os próprios tripulantes deveriam estar buscando formas de suprir essa falha terrível de tática militar. Nunca ficar trancados e cegos dentro de um veículo com tantas limitações de observação e vigilância quanto é um MBT.
O que é terrível, nesse caso, é que são normas básicas de condução de blindados em território hostil. Vê-se a falta de treinamento e uma explicação bem clara para os insucessos das forças árabes ante as forças israelenses.
Daria para se fazer mais uma série de observações mas fico por aqui.
Abraços e bom feriado a todos.
Senão vejamos.
É regra básica, presente em qualquer manual militar, que tanques não podem se envolver em guerra urbana sem apoio intenso e extensivo de infantaria.
Foi por isso que, entre outras tantas coisas, as unidades blindadas alemãs tinham, inicialmente, unidades especificas de infantaria motorizada, as Panzergrenadier. Todos os exércitos modernos seguem essa mesma cartilha, criando, como os alemães de então, veículos específicos para transporte de infantaria e acompanhamento das unidades blindadas. Além de ampliar e limpar as brechas formadas pelos blindados, dão também segurança preventiva.
Olhando as imagens, vê-se três patos sentados, numa rua estreita demais para tanques evoluírem, sem cobertura de infantaria, sem um perímetro de segurança, cercados por edificações altas e pedindo para sofrer um ataque por armas anticarros, RPG ou mesmo coquetéis Molotov, vindos do alto. Lembrem-se que a parte mais vulnerável de um tanque é a sua cobertura superior. Esse MBT tinham tão pouco espaço que só poderiam ir para frente ou para trás, o que é temerário e mesmo inadmissível.
O tanque atacado sofre o impacto, ao que parece, na área do motor, posterior a torre. O bulkhead resiste um tempo e após começa o processo de destruição do veículo que culmina com a explosão dos magazines da arma principal e dos secundários, bem como das armas pessoais. O tripulante que escapa, possivelmente muito queimado e com poucas chances de sobrevivência, o faz pelas escotilhas de emergência, localizadas no assoalho do carro. Quase certamente é o motorista, já que nesse MBT há uma ao lado do seu banco e pela explosão da torre, os dois tripulantes ali instalados devem te morrido instantaneamente.
Chama a atenção também a falta de iniciativa dos demais veículos ao sofrerem um ataque. Momentos preciosos são passados antes que reajam e comecem a recuar. Se houvesse mais armas antitanques ou RPG-29, teríamos mais duas vítimas.
Pode-se argumentar que os veículos estavam numa área segura, de concentração para alguma atividade futura. Nesse caso, sem tropas de infantaria, os próprios tripulantes deveriam estar buscando formas de suprir essa falha terrível de tática militar. Nunca ficar trancados e cegos dentro de um veículo com tantas limitações de observação e vigilância quanto é um MBT.
O que é terrível, nesse caso, é que são normas básicas de condução de blindados em território hostil. Vê-se a falta de treinamento e uma explicação bem clara para os insucessos das forças árabes ante as forças israelenses.
Daria para se fazer mais uma série de observações mas fico por aqui.
Abraços e bom feriado a todos.
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