Livro Aviões Alemães no Brasil - Correções.

[loigres]

AVIÕES ALEMÃES NO BRASIL – VOLUME 01 – 1ª EDIÇÃO 2013.
ERRATA 01
CORREÇÕES


O autor de um livro de ficção pode incorrer em deslizes mesmo que voluntários, mas para um autor que visa resgatar uma parte da história, no meu entender, é uma obrigação checar constantemente tudo o que escreveu e quando necessário, fazer as correções devidas.
Durante o processo de criação encontrei muitas informações erradas, que vão sendo copiadas livro após livro, assim, passarei a disponibilizar todos os acertos que se tornem necessários, seja em blogs, páginas de relacionamento, correio eletrônico e mesmo nos próximos volumes de meu trabalho. Na medida do possível tentaremos disponibilizar estas informações na página da editora.

Estarei sempre receptivo a quaisquer correções ou críticas que possam enriquecer esta pesquisa.


1 – Página 34, fotografia 64. As informações sobre a data do acidente e a morte de Hans Guzy estão erradas, o texto deve ser este:

64. Este Raab Katzenstein KL1C Schwalbe, único no Brasil, foi matriculado em 7 de abril de 1930 como P-BABH. Em 26 de julho de 1931, durante a execução de acrobacias no Prado da Moóca em São Paulo, caiu com perda total. Seu piloto, Hans Guzy saiu ileso do espetacular acidente. Hans Guzy foi motorista particular de Ruy Vacany, que fundou a Empresa de Transportes Aéreos ETA & Cia. Ltda., juntamente com Benjamim Braga e Alexandre Braga. No dia do acidente, estavam sendo homenageados os tripulantes do Do X. O Comandande Cramer von Clausbruch, piloto do Do-X foi o primeiro a abrir uma subscrição visando hangariar fundos para a compra de um novo avião para Guzy. Infelizmente, do dia 24 de outubro do mesmo ano, Hans Guzy sofreu um novo acidente no mesmo local, quando seu avião chocou-se contra o telhado de uma casa. Guzy foi retirado com vida, mas devido aos graves ferimentos faleceu na Santa Casa. Segundo notas nos jornais, ele fora piloto na 1ª Guerra Mundial. A baixa do P-BABH ocorreu em 22 de junho de 1932. Crédito: Carlos Dufriche.


2 – Página 51, fotografia 101. Com a correção da morte de Hans Guzy, o texto desta foto também precisa ser atualizado:

101. No Klemm L 20 P-BABB o piloto Hans Guzy fez um “reid” em 1928, do Rio de Janeiro até Corumbá. Outra fonte cita o voo Rio de Janeiro – Cuiabá, também com Hans Guzy, que iniciou-se em 7 de março de 1929, com escalas em Mogi das Cruzes, Sorocaba e Bauru (São Paulo), Três Lagoas, Campo Grande e Coxim (Mato Grosso) fazendo um pouso forçado em Santo Antônio, a 100 quilômetros de Cuiabá. Hans Guzy fez o voo inaugural da linha Rio de Janeiro – São Paulo da ETA em 29 de julho de 1929 com retorno em 2 de agosto. Faleceu no dia 24 de outubro de 1931 em um acidente de avião. Crédito: Museu Aeroespacial.

Obs: O nome de Guzy é publicado de diversas formas, Johann Gusy, Johan Gusy, Hans Gusy e Hans Guzy. Mantive a grafia Hans Guzy. A data mais antiga que encontrei informações sobre ele foi 3 de agosto de 1923, quando foi convocado a realizar exame de motorista no Distrito Federal (atual cidade do Rio de Janeiro). A ETA solicitou sua carta de piloto mercante em abril de 1929.

3 – Página 94, programação Fevereiro 10, Tarde. Há um erro na identificação de um avião, não sei se foi originado no folheto original, em sua transcrição ou na minha digitação. O texto correto é este:

Tarde: Visita de avião de Divienov a Bremen. Visita à fabrica Focke-Wulf onde se mostrará o Fw 56 (tipo escola avançado) e Fw 200 (transporte). A Comissão pernoitará em Bremen.

4 – Página 110, fotografia 219. Esta imagem foi publicada em local indevido, já que esta foto é de 1936 e os pilotos que nela aparecem não fizeram parte da Missão Militar Aeronáutica Brasileira em visita à Alemanha em 1939. Na hipótese de haver uma segunda edição, ela será remanejada. O cruzamento de notas em jornais da época nos dá como data provável desta foto agosto ou setembro de 1936.
O Major Ignácio de Loyola Daher, à esquerda da foto, atuava como juiz em lutas de box no Rio de Janeiro e a se julgar pelos comentários nas secões esportivas, tinha uma atuação bem polemica. Seu nome aparece como chefiando uma delegação de 30 atletas alunos embarcando no navio “General Artigas” em 25 de junho de 1936 rumo aos Jogos Olímpicos de Berlim, na categoria de visitantes. Curiosamente seu nome também aparece na lista de passageiros embarcando no Graf Zeppelin em 15 de julho do mesmo ano, rumo à Frankfurt. (voo G 540, partindo de Recife no dia 17) Seu retorno ao Brasil pelo Hindenburg, chegando ao Rio de Janeiro em 24 de outubro também foi noticiado (voo H 48 com chegada no Rio de Janeiro no dia 25).
Capitão Armando Perdigão, no lado direito da foto, é citado na lista de passageiros partindo em 19 de agosto de 1936 no Graf Zeppelin, rumo à Frankfurt (voo G 550 partindo de Recife no dia 21). Duas outras notas publicadas em jornais informam suas apresentações na Diretoria de Aviação, uma no dia 20 de agosto, visando seu embarque para a Alemanha em viagem de instrução e outra no dia 30 de setembro, após o regresso.
Ambos eram oficiais da Aviação Militar do Exército.

Podemos observar algumas discrepancias nas datas fornecidas nos jornais e as datas de embarque, mas os passageiros saindo do Rio de Janeiro precisavam embarcar com antecedencia para fazer a conexão com os dirigíveis quando partiam de Recife.
G = Graf Zeppelin, H = Hindenburg.